2023 em números
Há 10 meses
Águas. Onde só os tigres mitigam a sua sede.
Também eu em ti, feroz, encantoada
Atravessei as cercaduras raras
E me fiz máscara, mulher e conjetura.
Águas que não bebi. Crepusculares. Cavas.
Códigos que decifrei e onde me vi mil vezes
Inconexa, parca. Ah, toma-me de novo
Antiquíssima, nova. Como se fosses o tigre
A beber daquelas águas.
Fazer da brisa um traje sem medida
E do arco-íris fazer um tobogã
Amar as mínimas coisas da vida
E ter no olhar as luzes do amanhã
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Na Vila Madalena, novamente. É um dos paraísos do grafite. E novamente, uma parceria perfeita : poemas de Alice Ruiz e grafite de Celso Gitahy.