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teimosia é a arte do guerreiro
Há muito que as largas colunas que sustentam o Minhocão se transformaram numa galeria de arte aberta ao público que diariamente circula por ali. Quantas exposições já foram montadas! Quantos temas, quantos artistas já se alternaram no uso daquele espaço... E o curador que organiza isso tudo? Um mistério. O resultado é fruição estética dos grafites, reflexão sobre as mensagens, comunicação com o público que mora ou circula por essa área.
Desde sua construção em 1970, foram muitas as críticas feitas a essa estrutura construída por Paulo Maluf quando foi prefeito da cidade. Já se tentou de tudo, até concurso, pra encontrar uma solução que eliminasse o monstrengo que atravessa parte do centro de São Paulo.
Um paliativo foi recorrer aos artistas plásticos. Projetos já foram financiados na tentativa de recuperar a área. Grafiteiros fazem sua parte, voluntariamente expõem ali.
Entretanto, o Minhocão também parece ser a área prioritariamente eleita pela prefeitura na sua já conhecida política de “limpeza urbana”. Os grafites são imediatamente apagados. Em seu lugar, domina o cinza-pardacento bem ao gosto da prefeitura. Mas, é só uma batalha. Porque a luta contra a feiura continua. Os guerreiros que o digam.
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