terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

para um poema de guilherme zarvos


Por um dia – não
foram apenas horas –
senti sublime, incontido
amor
Veio de início cândido
a respiração tinha o som
do vento manso raspando
uma fresta
Bastou uma condenada hora
do corpo ausente
Para que ouvisse a reprovação dos Deuses
Pela ousadia de sentir-me
um igual
explodiu, ditames do
subterrâneo,
dor – santo, santo
santo – me pus
de joelhos querendo
refrear e
queimava, por mais que
me encolhesse.

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