A cidade de São Paulo tem um dos maiores índices de poluição do ar. Sem dúvida, compatível com uma frota de veículos gigantesca que tenta circular pela caótica metrópole. E foi essa a matéria prima do projeto de intervenção urbana que Alexandre Órion desenvolveu.
Grafite reverso. Removendo com um pano as camadas de fuligem acumuladas na parede do túnel da av. Cidade Jardim, Órion foi realizando sua composição. Da sujeira emergiu seu Ossário. Crânios humanos tomaram a parede do túnel, numa clara alusão à qualidade de vida dessa cidade.
Foram várias noites. Várias intervenções da polícia acompanhando o trabalho do artista e enfrentando o fato de que limpeza urbana não é crime, nem contravenção. Quando a intervenção já tinha alçando 160 metros, a prefeitura resolveu agir lavando a parede somente nessa área onde estava o Ossário.
Mas, como a matéria prima permaneceu no restante do túnel, Órion continuo com seu trabalho. Até que a prefeitura, polícia, CET, resolveram lavar todos os túneis.
Grafite reverso. Removendo com um pano as camadas de fuligem acumuladas na parede do túnel da av. Cidade Jardim, Órion foi realizando sua composição. Da sujeira emergiu seu Ossário. Crânios humanos tomaram a parede do túnel, numa clara alusão à qualidade de vida dessa cidade.
Foram várias noites. Várias intervenções da polícia acompanhando o trabalho do artista e enfrentando o fato de que limpeza urbana não é crime, nem contravenção. Quando a intervenção já tinha alçando 160 metros, a prefeitura resolveu agir lavando a parede somente nessa área onde estava o Ossário.
Mas, como a matéria prima permaneceu no restante do túnel, Órion continuo com seu trabalho. Até que a prefeitura, polícia, CET, resolveram lavar todos os túneis.
Com os resíduos que retirou do túnel, Órion realizou a obra Cegonheiro.
Os registros desse projeto participaram da mostra realizada pelo SESC/Pinheiros, A Conquista do Espaço - novas formas da arte de rua.