terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi

























Menor que meu sonho
não posso ser
Mil identidades secretas.
Mil sobras, sombras, mil dias.
Todas palavras e tudo.
Barco de ambigüidade,
sôfregas palavras.
De todas contradições, desencontros,
dos contrários de mim,
andarilho da flecha de várias pontas,
direções.
Dos outros seres
que também andarilham.
Pois menor que meu sonho
não posso ser

lindolf bell





2 comentários:

Anônimo disse...

De todos os momentos desta história, particularmente neste, vejo você do tamanho do seu sonho...
A vitória que lhe anunciou o contar os golpes é esta? Ser do tamanho de seu sonho?
Respeito e adminiração.
Beijos na alma

Sandra Porto disse...

Olá, Rose. Muito obrigada pela visita. Seu blog é de um bom gosto incrível! Amo fotografia urbana, coisa que gostaria de fazer muito. Nosso blog expõe trabalhos feitos por nós, que estão disponíveis para a compra. Só pra te explicar. No mais, sua presença será sempre bem-vinda. Abraços, Sandra Porto.