terça-feira, 15 de abril de 2008

para um poema de lindolf bell


Venho dessas perguntas terra a terra.
Da contradição do pavão sem penas.
Aquilo que a língua não disse.
Do que subjaz à saliva.
O que se faz ardume na vontade de dizer, desdizer.
E de ter perdido o medo da pronúncia correta
e a vergonha da palavra solidariedade.

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